Dicas

O grande vilão do Clio é o diagnóstico


Mesmo com poucas modificações na última década, o Renault Clio sempre teve um público fiel e total atenção da montadora, especialista em agregar pequenas novidades ou pacotes de equipamentos para manter as vendas de carros superados, como o Scénic e o recém aposentado Mégane.


No geral, o compacto foi bem avaliado pelo Conselho Editorial, que levou em consideração as motorizações 1.0, com 8 e 16v, e 1.6 16v. Os principais elogios foram para o baixo consumo de combustível, a facilidade de manutenção e a boa disponibilidade de peças, tanto originais como no mercado paralelo.



Uma peça difícil de encontrar segundo o conselheiro Paulo de Aguiar é o filtro de ar redondo, dos primeiros modelos 1.0 16v. “Uma vez questionei um vendedor sobre o porquê da dificuldade e o alto custo. Ele me informou que isto acontece porque são fabricados poucos desses filtros para abastecer o mercado”.
 Sistema de ignição


O sistema de ignição que costuma roubar pontos de muitos veículos avaliados, aqui não se mostrou diferente. O conselho recomendou grande atenção para os motores 1.6 16v com bobinas de ignição individuais. Em primeiro lugar, para evitar dores de cabeça, sempre que uma apresentar defeito, as outras três também devem ser substituídas, porque certamente terão curta vida útil, queimando uma a uma e trazendo transtornos à oficina e ao cliente.


André Bernardo da Design Mecânica de Campinas, informou que as bobinas estão ligadas em série, ou seja, o pulso negativo passa primeiro por uma bobina para depois chegar a outra, por isso só é possível captar o sinal com uma caneta de prova antes da primeira bobina. Caso haja uma falha de cilindro com desconfiança de falha da bobina, o jeito é invertê-la com a de outro cilindro para fazer o diagnóstico.


Nos outros modelos, que utilizam cabos de velas, Carlos Bernardo, também da Design, alertou para a possibilidade de quebra dos mesmos na hora da retirada. “Eles costumam quebrar próximo a vela. Se isso acontecer durante um diagnóstico ou orçamento, além do prejuízo da peça, ainda se desperdiça grande mão de obra para conseguir retira-lo do local”.



Injeção eletrônica


O sistema de injeção eletrônica mais problemático segundo André, certamente é o 5NR utilizado nos motores 1.0 16v, que costuma apresentar perda de aceleração e infiltração de água no conector do módulo. Outro problema típico é o ar condicionado não ligar.

Mas o grande vilão do Clio nesta avaliação foi a falta de recursos para diagnóstico com scanners, que normalmente atendem apenas o sistema de injeção eletrônica e carroceria, ainda assim com poucas possibilidades.


Muitos pontos também foram perdidos devido à baixa qualidade dos conectores usados nos sensores e atuadores do sistema, que se quebram com facilidade. Um exemplo são os bicos injetores dos motores 1.0 16v, que tem alto índice de quebra na desmontagem, exigindo atenção por parte do reparador, segundo Fábio Cabral da Box Mecauto.


O conselheiro Sérgio Torigoe relatou um problema que teve com um modelo 1.0 16v 2001, que perdia aceleração quando bombeava o pedal do freio. “Sem sucesso no diagnóstico, substituímos para teste, o corpo de borboleta, módulo da injeção e sensor do pedal de aceleração. No final das contas o problema estava no coletor de admissão com entrada de ar”.


Amauri Cebrian alerta para a localização e problemas apresentados pelo sensor de posição do pedal do acelerador. Ele está localizado abaixo do cilindro mestre, e é acionado por um cabo ligado ao pedal. Este sensor costuma confundir o reparador, que muitas vezes troca o TBI sem necessidade. O conselheiro recomenda o uso de um aparelho de testes especifico antes da substituição.


Transmissão


Muita atenção ao realizar reparos onde seja preciso retirar o semi-eixo do lado do motorista. Esta peça é ligada a caixa de transmissão por meio de uma trizeta, constituída de roletes envoltos por ‘castanhas’ fixadas por pequenas travas. Essas travas costumam se desgastar durante o trabalho e perder a funcionalidade.


Ao remover a trizeta sem atenção, é muito comum os roletes caírem dentro da caixa sem o reparador perceber, provocando sérios danos. Caso perceba este fato, é possível ainda fazer a retirada com um imã e certificar-se de que não ficou nenhum lá dentro. Danilo Tinelli aconselha a sempre fazer este serviço com muita atenção e puxar a trizeta apoiando as castanhas com as mãos para prevenir o acidente.


A embreagem demanda maior mão de obra para a troca, porém sem segredos. A mesma é acionada por cabo auto-ajustável com catraca. A alavanca de câmbio é famosa por apresentar grande folga, devido ao longo varão de acionamento que não permite maior precisão.

Undercar

Os coxins originais são do tipo hidráulico, mas os comercializados no mercado paralelo são rígidos, e por isso tem menor capacidade de filtrar os movimentos do motor para a carroceria, então de preferência para os coxins originais, que trarão maior conforto e vida útil.

Cobeio também alertou para problemas de barulho na suspensão causados pela falta de uma barra que liga o agregado à carroceria. “Muitas vezes os mecânicos desmontam essa barra para efetuar reparos e não a colocam de volta, por achar que não tem função, mas ela dá sustentação vertical ao agregado”, explica.

Sistema elétrico
  
Torigoe informou já ter feito a substituição de diversos discos de contato do airbag do motorista devido à quebra do componente, e também deu uma dica quanto ao relé do limpador do pára-brisa, que fica conectado

Alguns carros só trazem alegrias...

O conselheiro Cláudio Cobeio definiu como subjetiva a questão da durabilidade, e para esclarecer fez questão de coletar o depoimento do cliente Sergio Constantino, que possui desde 0 km um Clio 1.0, atualmente com 100 mil km.

“Fiz apenas a primeira revisão na concessionária conforme o manual. Todas as próximas revisões foram feitas preventivamente, como a troca das velas com 48 mil e 78 mil km, assim como a troca das pastilhas, feitas no mesmo período.

Neste tempo troquei a bateria uma vez e os amortecedores preventivamente aos 78 mil km. Nunca foi preciso trocar: rolamentos de roda, bobina, embreagem. As trocas de óleo sempre foram realizadas a cada 10 mil km com lubrificante Ipiranga Super 20w40, junto com os filtros de ar e de óleo. Moro num bairro com muitas lombadas, e não tomo cuidado com nenhuma delas, meu modo de dirigir é bruto. Um detalhe: os pneus traseiros ainda são originais”.

Na manutenção feita neste veículo aos 100 mil km, quando foi colhido o depoimento, Cobeio substituiu as buchas de bandeja, não por folga da borracha, mas da parte metálica em relação ao alojamento. As bieletas também apresentavam folga e com isso, o parafuso da mesma atingiu a coifa da homocinética, que também precisou ser trocada.

... outros nem tanto

a oficina do Conselheiro Sérgio Torigoe, foi feito o reparo de um motor 1.0 16v que atropelou válvulas, e após o reparo do cabeçote começou a rajar, exigindo a desmontagem completa do mesmo. O cliente já havia informado que a luz do óleo às vezes acendia então Sergio instalou o manômetro e conferiu que de repente a pressão ia para zero.

Ao desmontar o motor, viu que as bronzinas já estavam danificadas por contato com o virabrequim, o que aumenta a folga deixando a pressão cair. Foram substituídos os quatro pistões, bomba de óleo, embreagem, correias e tensores, além da retifica completa. O custo para o cliente ficou em cerca de R$4 mil.

Sistema de ar condicionado do Clio.

Mario Meier Ishiguro

O Clio 2002 é equipado com um compressor fabricante SANDEN modelo: SD 6 V12, de cilindrada variável, 6 pistões axiais, woble plate, de até 120 cilindradas.

Este sistema é necessita cerca de 150ml de óleo SP 10 (PAG 46) e cerca de 650g de fluido refrigerante R134a.

Com este compressor de fluxo variável, não há a necessidade de termostato anticongelamento no evaporador, pois a capacidade volumétrica do compressor aumenta ou diminui, conforme a necessidade, reduzindo inclusive o consumo de combustível e oferecendo mais conforto ao dirigir (sem que o compressor fique ligando e desligando pelo sensor de temperatura da caixa evaporadora).

TBI ou módulo?


Segundo André Bernardo, o TBI aplicado na injeção 5NR do Clio 1.0 16 v, apresenta muito problema de falha em alta rotação e também perda de aceleração, quando o sistema entra em emergência.

O problema pode estar no próprio TBI, como no módulo da injeção, e o diagnóstico é difícil, por isso o ideal é testar um novo TBI, e daí sim partir para o módulo. O reparo desta peça fica em torno de R$250,00.

Este módulo também apresenta problemas de infiltração de água nos pinos do módulo.

Este artigo se encontra no site da Oficina Brasil


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CALIBRAGEM DOS PNEUS

 Um pneu bem calibrado garante mais segurança na hora de dirigir e ajuda a reduzir o consumo de combustível. A calibragem errada pode não só comprometer a segurança dos ocupantes do veículo como também prejudicar o desempenho do automóvel.

E você costuma calibrar os pneus de seu carro regularmente?

Uma pesquisa feita no Brasil com 2.983 carros mostrou que 45% deles circulavam com pressões abaixo do recomendado. “O pneu é sempre deixado para depois. Isso diminui a segurança, a economia e a dirigibilidade do veículo”, alerta o engenheiro Claude Fondeville, responsável pelo programa

Falando em economia, não é só o pneu que tem sua vida útil encurtada com uma calibragem inadequada. Se o carro rodar com 14,5 libras a menos do que deveria a uma velocidade de 130 km/h, por exemplo, o gasto de combustível chega a ser 7% maior. Isso porque, assim como a bicicleta, que fica “pesada” quando está mal calibrada, a dificuldade para rodar faz com que o carro exija mais força do motor.

E as conseqüências não param por aí. Quando calibrado de menos, o pneu termina desgastado nas bordas e inteiriço no centro. Se inflado além da conta, ocorre o contrário: fica careca no meio e bom nas laterais. Resumindo: esse desgaste irregular faz com que ele dure bem menos do que os cinco anos garantidos pelos fabricantes.

Além disso, o risco de perda de controle, derrapagens e de colisões torna-se maior a medida em que a aderência ao solo diminui.


Mãos à obra

Para não comprometer a performance dos pneus, as pressões de ar devem ser verificadas semanalmente ou, no máximo, a cada 15 dias. O mesmo deve ser feito antes de viagens. O mais recomendado é que os pneus ainda estejam frios, ou seja, com menos de três quilômetros rodados. Caso contrário, cada um deve receber quatro libras a mais, já que dependendo do percurso percorrido, podem levar de uma a duas horas para esfriar.

Já para saber a pressão usada para inflar os pneus é bem simples. Os valores variam de acordo com a marca e o modelo do veículo e podem ser encontrados no manual do proprietário, na coluna da porta do motorista ou na tampa de combustível. É lá também que está estipulada a pressão das rodas traseiras quando o veículo transporta cargas, passageiros ou bagagens no porta-malas.

Calibragem feita, é hora de atarraxar bem a tampa de válvula. Pronto. Agora, os pneus estão cheios de fôlego para rodar com mais segurança, conforto e economia.

Este artigo se econtra aqui: http://g1.globo.com/Noticias/Carros/0,,MUL750262-9658,00-SAIBA+COMO+ACERTAR+A+CALIBRAGEM+DO+PNEU.html


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TROCA DE ÓLEO: TIRE SUAS DÚVIDAS

1. Como devo escolher o lubrificante para meu carro?
R: Para saber qual é o lubrificante correto para seu veículo, consulte o “Manual do Proprietário” na parte de manutenção quanto à viscosidade (SAE) e ao desempenho (API) ou então verifique nas tabelas de recomendação disponíveis nos postos de serviço.

2. Qual o nível correto do óleo no carro?
R: Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, o nível correto se encontra entre os dois traços e não só no traço superior. Se o óleo fica abaixo do mínimo da vareta, o motor pode ser prejudicado por falta de lubrificação. No entanto, se o óleo fica acima do máximo da vareta, haverá aumento de pressão no cárter, podendo ocorrer vazamento e até ruptura de bielas, além do óleo em excesso ser queimado na câmara de combustão sujando as velas e as válvulas, danificando também o catalisador no sistema de descarga do veículo.

3. Quando devo completar o nível de óleo?
R: Com o uso do carro, o nível do óleo baixa um pouco devido às folgas do motor e à queima parcial na câmara de combustão. Assim, enquanto não chega a hora de trocar o óleo, devemos ir completando o nível.

4. Escuto dizer que óleo bom é aquele que não baixa o nível e não precisa de reposição. Isto é verdade?

R: Não. A boa lubrificação é aquela em que o óleo lubrifica até o anel do pistão mais próximo da câmara de combustão onde esse óleo é parcialmente queimado, sendo consumido. É normal um consumo de meio litro de óleo a cada mil quilômetros rodados com carros de passeio, mas cada fabricante de motor especifica um consumo normal para seu motor, de acordo com o projeto. É bom ressaltar que carro novo consome óleo.

5. É verdade que o óleo de motor deve ser claro e o óleo de engrenagem escuro?

R: É comum se ter esta opinião, no entanto ela não é correta. Os óleos lubrificantes são formulados misturando-se básicos e aditivos e a sua cor final dependerá da cor do básico e do aditivo que forem empregados na sua formulação. Além disso, a cor não tem nenhuma influência no desempenho do óleo.

6. O óleo mais escuro é também mais grosso?
R: Este é outro conceito errado. O óleo mais claro pode ser mais viscoso (grosso) do que um óleo escuro e vice-versa.

7. Por que o óleo de motor fica escuro com o uso?
R: Para realizar a função de manter o motor limpo, o óleo deve manter em suspensão as impurezas que não ficam retidas no filtro de óleo, para que elas não se depositem no motor. Desta forma, o óleo fica escuro e o motor fica limpo.

8. Quando devo trocar o óleo do carro?
R: Quando atingir o período de troca recomendado pelo fabricante do veículo e que consta do “Manual do Proprietário”. Os atuais fabricantes dos motores vêm recomendando períodos de troca cada vez maiores, dependendo do tipo de serviço e da manutenção do carro.

9. É verdade que o motor deve estar quente na hora de troca de óleo?
R: Sim, porque quando o óleo está quente, ele fica mais fino e tem mais facilidade de escorrer.

10. Quanto tempo devo esperar para medir o nível de óleo?
R: É importante que se espere pelo menos 5 minutos após o motor ter sido desligado para se medir o nível do óleo. Isto porque,neste tempo, o óleo vem descendo das partes mais altas do motor para o cárter e assim podemos ter a medida real do volume de óleo.

11. Posso aumentar o período de troca quando uso óleos sintéticos?
R: Embora os lubrificantes sintéticos possuam características de qualidade superiores, a maioria dos fabricantes de veículos ainda não diferencia os períodos de troca, caso se utilize óleos sintéticos ou minerais. Recomendamos seguir a indicação do Manual do Proprietário para intervalo de troca.

12. O filtro de óleo também deve ser trocado? Quando?
R: Sim. O óleo, com seus aditivos detergentes/dispersantes, carrega as sujeiras que iriam se depositar no motor. Ao passar pelo filtro, as impurezas maiores ficam retidas e as menores continuam em suspensão no óleo. Chega um momento em que o filtro, carregado de sujeira, dificulta a passagem do óleo podendo causar falhas na lubrificação. A situação se agrava quando ocorre o bloqueio total do filtro de óleo, o que pode causar sérios danos ao motor. O período de troca do filtro de óleo também é recomendado pelo fabricante do veículo e consta do “Manual do Proprietário”. Normalmente, ela é feita a cada duas trocas de óleo. Porém, já existem fabricantes que recomendam a troca do filtro a cada troca do óleo.

13. Qual a diferença entre “serviço severo” e “serviço leve”, que são termos usados pelos fabricantes de veículos quando falam em intervalos de troca de óleo?
R: Serviço severo é típico para os carros que andam nos centros urbanos, com o anda e pára do tráfego e por pequenas distâncias, de até 6 km, ou em estradas poeirentas. Serviço leve é aquele em que os carros trafegam por percursos longos e velocidades quase constantes em rodovias pavimentadas, como no caso de viagens.

14. Qual a validade do óleo lubrificante?
R: A validade do óleo lubrificante é indeterminada, desde que o produto seja armazenado de maneira correta, ou seja, lacrado em sua embalagem, em local seco e evitando exposição ao calor e à luz do sol.

15. Devo adicionar algum aditivo ao óleo para melhorar o desempenho do meu motor?
R: Não há necessidade de adicionar aditivos complementares ao óleo. Os lubrificantes recomendados já possuem todos os aditivos necessários para atenderem perfeitamente ao nível de qualidade exigido.

16. Posso misturar produtos de marcas diferentes?
R: Não se devem misturar de forma alguma óleos de diferentes marcas se estes forem sintéticos ou semi-sintéticos, mesmo atendendo os mesmos níveis de API e mesma viscosidade, pois poderá haver incompatibilidade entre aditivos, ocasionando até mesmo a neutralização de alguma função. No caso de óleos minerais com o mesmo nível de desempenho e mesmo grau de viscosidade, não há problema em misturá-los.

17. Qual a diferença entre o óleo mineral, semi-sintético e sintético? Eles podem ser misturados?
R: O lubrificante é composto por óleos básicos e aditivos. Sua função no motor é lubrificar, evitar o contato entre as superfícies metálicas e refrigerar, independentemente de ser mineral ou sintético. A diferença está no processo de obtenção dos óleos básicos. Os óleos minerais são obtidos da separação de componentes do petróleo, sendo uma mistura de vários compostos. Os óleos sintéticos são obtidos por reação química, havendo assim maior controle em sua fabricação, permitindo a obtenção de vários tipos de cadeia molecular, com diferenças características físico-químicas e por isso são produtos mais puros. Os óleos semi-sintéticos ou de base sintética, empregam mistura em proporções variáveis de básicos minerais e sintéticos, buscando reunir as melhores propriedades de cada tipo, associando a otimização de custo, uma vez que as matérias-primas sintéticas possuem custo muito elevado.

Não é recomendado misturar óleos minerais com sintéticos, principalmente de empresas diferentes. Seus óleos básicos apresentam naturezas químicas diferentes e a mistura pode comprometer o desempenho de sua aditivação, podendo gerar depósitos. Além disso, não é economicamente vantajoso, já que o óleo sintético é muito mais caro que o mineral, e a mistura dos dois equivale praticamente ao óleo mineral, sendo, portanto, um desperdício.

Uma dica interessante se refere à troca de óleo mineral por sintético. É importante trocar o filtro de óleo junto com a primeira carga de sintético e trocar esta carga no período normal de troca do veículo em função da sua utilização.


18. Qual o significado das siglas que vêm nas embalagens de lubrificantes (API, ACEA, JASO, NMMA)? Qual a relação delas com o desempenho dos produtos?
R: Estas são siglas de entidades internacionais que são responsáveis pela elaboração de uma série de normas (baseadas em testes específicos) para a classificação dos lubrificantes, de acordo com seu uso. Desta forma, o consumidor tem como identificar se o lubrificante atende às exigências de seu equipamento, consultando seu manual.

Como exemplo temos:

SAE - Society of Automotive Engineers: É a classificação mais antiga para lubrificantes automotivos, definindo faixas de viscosidade e não levando em conta os requisitos de desempenho. Apresenta uma classificação para óleos de motor e outra específica para óleos de transmissão. Maiores informações em "O que significam os números (20W-40, 50, etc.) que aparecem nas embalagens de óleo?".

API - American Petroleum Institute: Grupo que elaborou, em conjunto com a ASTM (American Society for Testing and Materials), especificações que definem níveis de desempenho que os óleos lubrificantes devem atender. Essas especificações funcionam como um guia para a escolha por parte do consumidor. Para carros de passeio, por exemplo, temos os níveis API SM, SL, SJ, SH, SG, etc.. O "S" desta sigla significa Service Station, e a segunda letra define o nível de desempenho do óleo. O primeiro nível foi o API SA, obsoleto há muito tempo, consistindo em um óleo mineral puro, sem qualquer aditivação. Com a evolução dos motores, os óleos sofreram modificações, através da adição de aditivos, para atender às exigências dos fabricantes dos motores no que se refere à proteção contra desgaste e corrosão, redução de emissões e da formação de depósitos, etc.. Atualmente, o nível API SM é o mais avançado. No caso de motores diesel, a classificação é API CJ-4, CI-4, CH-4, CG-4, CF, etc. O "C" significa Commercial. A API classifica ainda óleos para motores dois tempos e óleos para transmissão e engrenagens.

ACEA - Association des Constructeurs Européens de l’Automobile (antiga CCMC): Classificação européia associa alguns testes da classificação API, ensaios de motores europeus (Volkswagen, Peugeot, Mercedes Benz, etc.) e ensaios de laboratório.

JASO - Japanese Automobile Standards Organization: Define especificações para a classificação de lubrificantes para motores a dois tempos (FA, FB e FC,em ordem crescente de desempenho) e quatro tempos (MA,MA1,MA2 e MB). Também existe a classificação JASO T903 para avaliar e classificar a adequação de óleos lubrificantes ao sistema de transmissão de uma motocicleta, que se subdivide em JASO MA (MA1 / MA2) e MB.

NMMA - National Marine Manufacturers Association: Substituiu o antigo BIA (Boating Industry Association), classificando os óleos lubrificantes para motores de popa a dois tempos, através do nível TC-W3 (Two Cycle Water) e para motores de popa de quatro tempos através do nível FC-W (For Cycle Water).

19. O que significam os números (20W/40, 50, etc.) que aparecem nas embalagens de óleo?
R: Estes números que aparecem nas embalagens dos óleos lubrificantes automotivos (30, 40, 15W/40, etc.) correspondem à classificação da SAE (Society of Automotive Engineers), que se baseia na viscosidade dos óleos a 100ºC, apresentando duas escalas: uma de baixa temperatura (de 0W até 25W) e outra de alta temperatura (de 20 a 60). A letra "W" significa "Winter" (inverno, em inglês) e ela faz parte do primeiro número, como complemento para identificação. Quanto maior o número, maior a viscosidade, para o óleo suportar maiores temperaturas. Graus menores suportam baixas temperaturas sem se solidificar ou prejudicar a bombeabilidade.

Um óleo do tipo monograu (como o Lubrax MG-1) só pode ser classificado em um tipo escala (o MG-1 apresenta o grau SAE 40). Já um óleo com um índice de viscosidade maior pode ser enquadrado nas duas faixas de temperatura, por apresentar menor variação de viscosidade em virtude da alteração da temperatura. Desta forma, um óleo multigrau SAE 15W/40 se comporta a baixa temperatura como um óleo 15W reduzindo o desgaste na partida do motor ainda frio e em alta temperatura se comporta como um óleo SAE 40, tendo uma ampla faixa de utilização. O Lubrax SJ, o Lubrax SL e o Lubrax Sintético são alguns exemplos de óleos multigrau de nossa linha de lubrificantes automotivos. Uma outra especificação muito importante é o nível API (American Petroleum Institute).

Quando for usar um óleo em seu carro, consulte o manual e fique atento a estas especificações.

20. Quais são as causas da borra em motores?
R: Os problemas de presença de borra em motores são decorrentes principalmente dos seguintes fatores:

a) Uso do óleo lubrificante incorreto no motor - Geralmente quando se utiliza um lubrificante com nível de desempenho inferior ao recomendado pelo fabricante do veículo. Mesmo reduzindo o período de troca, pode haver problemas de formação de borra devido ao envelhecimento (oxidação) precoce do lubrificante;

b) Uso de aditivação extra - Não é recomendado o uso de aditivação suplementar de desempenho em óleos lubrificantes. Os óleos lubrificantes de qualidade (boa procedência) já possuem, de forma balanceada, todos os aditivos para que seja cumprido o nível de desempenho ao qual foi desenvolvido. Não há testes padronizados que avaliem o desempenho de mistura de óleos com aditivos extras. Pode haver incompatibilidade entre o óleo lubrificante e a aditivação suplementar e a borra é uma conseqüência deste problema;

c) Combustíveis adulterados - O uso de gasolina adulterada pode gerar borra no cárter. O óleo lubrificante é contaminado por subprodutos da queima do combustível durante sua vida útil. Essa contaminação ocorre e faz parte da operação do motor. Mas se o combustível for adulterado estes subprodutos serão de natureza diferente e resíduos com aspecto de resina poderão se formar no motor, aumentando a probabilidade da formação de borra, entupindo passagens de óleo e prejudicando a lubrificação e refrigeração interna do motor;

d) Extensão do período de troca - Mesmo utilizando o óleo correto e combustível de qualidade assegurada, períodos de troca além do recomendado podem levar à formação de borra, devido ao excesso de contaminação e de oxidação do lubrificante. Nos manuais dos veículos há a informação dos Kms recomendados para cada intervalo de troca. É importante diferenciar o tipo de serviço do veículo. Para carros de passeio, valores como 10.000, 15.000 e 20.000Km geralmente fazem referência a serviço leve (uso rodoviário). Mas na maioria dos casos o serviço é severo (uso urbano do tipo anda e pára, distâncias curtas) e o período adotado para a troca deve ser a metade (5.000, 7.500 ou 10.000Km, respectivamente). Essa informação não está clara em todos os manuais e se não for observada com atenção, problemas de borra podem ocorrer.

Essas informações se encontram no site da LUBRAX Link abaixo:
http://www2.petrobras.com.br/produtos_servicos/port/minisitelubrax/perguntas.htm

* Dica Auto Bush* Fique de olho na troca de óleo
Nunca complete o óleo no posto de combustível, pois você corre o risco de o frentista colocar um óleo inadequado em seu carro, é necessário ter informações importantes, tais como á marca de óleo utilizada anteriormente para não haver mistura e consequentemente reações quimicas inesperadas, também é necessário saber o tipo de óleo, se é mineral, sintético ou semi-sintético, como vimos não se pode misturar óleo mineral com sintético, portanto, fique de olho o melhor é consultar uma pessoa especializada ou seu mecânico de confiança. 


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O Filtro de Ar




O filtro de ar é um dispositivo do sistema de admissão de ar do motor que foi criado para reter impurezas do ar que segue para dentro do motor. O filtro de ar contém um elemento filtrante, geralmente de papel especial ou uma malha de aço, para impedir a entrada de material particulado, como poeira, por exemplo, que pode causar danos ao motor. É importante observar no manual do proprietário do veículo de quanto em quanto tempo deve ser trocado o filtro de ar. http://g1.globo.com/Noticias/Carros/0,,MUL805844-9658,00-VEJA+PARA+QUE+SERVE+O+FILTRO+DE+AR+DE+UM+CARRO.html


A MANN+HUMMEL, fabricante de filtros de ar e Purolator Premium Plus, alerta para a necessidade de troca periódica de filtros de ar, pois, quando saturados, provoca entupimentos, fazendo com que o motor tenha que fazer mais força para aspirar o ar, elevando o consumo de combustível em até 20%.
Segundo a empresa, isso possibilita ainda, dependendo da gravidade do caso, a entrada de impurezas que atingem de forma agressiva as peças do motor como anel de vedação, a biela, a bronzina, o pistão etc. Além disso, a performance do automóvel é afetada, havendo perda de potência nas retomadas de velocidade.
Assim, lembre-se sempre de verificar o filtro de ar do carro do cliente, e recomendar a troca sempre que necessário.
Matéria: Oficina Brasil ANO XX - Nº 237 de novembro 2010 


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 Inspeção Veícular Ambiental         

Controlar SP - Inspeção Veicular Ambiental

Veja as dúvidas mais comuns e os locais onde a inspeção veicular é feita


Quais veículos devem passar pela inspeção veicular neste ano?

A inspeção ambiental é obrigatória a todos os veículos registrados no município de São Paulo, exceto os fabricados em 2010 ou em 2009 com o primeiro licenciamento realizado em 2010. A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente estima que 6,5 milhões de veículos sejam inspecionados.



Quanto custa?

Paga-se uma taxa de R$ 56,44 (qualquer tipo de veículo), o que representa um reajuste de 7% com relação à taxa cobrada em 2009 (R$ 52,73). Diferentemente do que ocorreu no ano passado, em 2010 os proprietários que fizerem a inspeção não serão reembolsados.



O que é preciso fazer para agendar a inspeção?

O proprietário deve imprimir um boleto no site www.controlar.com.br, pagar a taxa de R$ 56,44 nos bancos credenciados, esperar 72h (prazo de compensação bancária) e entrar novamente no site ou pelo telefone (11) 3545-6868 para agendar a inspeção.


É possível fazer o agendamento direto nos locais de inspeção ou pelo telefone?

Não é possível fazer o agendamento direto no local da inspeção. O agendamento poderá ser feito pela internet no www.controlar.com.br ou pelo (11) 3545-6868.



Só o proprietário pode levar seu veículo para a inspeção?

Não. Qualquer pessoa pode levar o carro para inspeção, desde que previamente agendado.




Quanto tempo dura a inspeção?

Para veículos a gasolina, álcool e gás natural, o tempo médio é de 5 minutos. Para os veículos a diesel, o tempo médio é de 7 minutos. Segundo a Controlar, o tempo de permanência no centro entre a chegada e a conclusão da inspeção é no máximo de 30 minutos. Se aprovado, o motorista recebe um selo para ser colado no pára-brisa do veículo.


Em que condições um veículo pode ser reprovado na inspeção?

A reprovação acontece se o índice de emissão de poluentes estiver acima do limite para o tipo de veículo. Os limites são definidos de acordo com o modelo e o ano. Clique aqui para ver os parâmetros utilizados. O veículo que for reprovado ou rejeitado tem até 30 dias para realizar a manutenção necessária e efetuar a inspeção novamente sem o pagamento de uma nova taxa.

Qual a penalidade para quem não fizer a inspeção neste ano?

Sem o certificado da inspeção, o proprietário do veículo não conseguirá renovar o licenciamento em 2010. A multa para quem for flagrado sem a inspeção é de R$ 550.



Se o proprietário quitar o IPVA e fizer o licenciamento antes do período de inspeção, será preciso ainda assim passar pelo processo?


Sim. Do contrário, o proprietário ficará impedido de fazer o licenciamento em 2011.




É necessário fazer a inspeção de veículos que estão registrados no município de São Paulo, mas que ficam em outra cidade ou Estado?

Sim.





Carros registrados em outros municípios, mas que estão em São Paulo, também estão obrigados a fazer a inspeção?

Não. No entanto, é recomendado aos motoristas verificar se no município em que o veículo está registrado existe algum tipo de inspeção veicular.



Quem pode requerer a isenção da inspeção em 2010?

O proprietário que tenha o veiculo licenciado no município de São Paulo, mas que o utilize exclusivamente em outro município, poderá ingressar com requerimento junto à Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, a fim de autorizá-lo a não realizar inspeção veicular, desde que comprove a impossibilidade de transferência do veículo para outro Município. O pedido deverá ser protocolado até o dia 1º de março de 2010, impreterivelmente. Local: Secretaria do Verde e do Meio Ambiente - Rua do Paraiso, 387 - São Paulo (SP). Fone: (11) 3396-3000. www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/


Veículos isentos podem circular eventualmente pelas vias de São Paulo?

O motorista que dirigir um veículo isento dentro do município de São Paulo estará sujeito a multa de R$ 550. Caso o veículo liberado da inspeção veicular volte a circular na capital, mesmo que por um dia ou de passagem, o proprietário deverá realizar a inspeção.

Como é feita a inspeção veicular?

O veículo é submetido a uma inspeção visual e a medição computadorizada. Na inspeção visual, é realizada uma verificação para constatar se o motor do veículo está regulado, se há emissão visível de fumaça, vazamentos aparentes e/ou alteração no sistema de escapamento. Passando pelo teste visual, o veiculo vai para a medição automatizada, controlada por computador. É feita a medição do nível de ruído, o nível de emissão de monóxido de carbono e de hidrocarbonetos, a diluição (percentual de CO e CO2) e a velocidade angular do motor (rotação em marcha lenta). Se o veículo for reprovado, seu proprietário receberá um laudo apontando as prováveis causas da reprovação. O certificado sai na hora, porém é necessário aguardar um prazo de 72h para efetuar o licenciamento do veículo.


Como é feita a fiscalização do programa de inspeção ambiental?

A fiscalização é feita pela Polícia Militar e por fiscais da Secretaria do Verde e Meio Ambiente. A ação dos fiscais da secretaria durante as blitzes de trânsito se restringe a verificar se os proprietários dos veículos realizaram a inspeção veicular ambiental e multá-los caso haja irregularidade. Já a Polícia Militar realiza toda a verificação dos itens de segurança do veículo e confere se a documentação está em ordem.


O prazo de inspeção veicular ambiental do meu carro passou. O que devo fazer?

Mesmo fora dos prazos do calendário do programa, é possível agendar e realizar a inspeção veicular. A inspeção veicular deverá ser agendada e realizada o mais breve possível. Deve-se acessar o site www.controlar.com.br e seguir as instruções para a realização do agendamento da inspeção veicular.

Fique por dentro visitando o site: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/inspecao_veicular/




Veja os horário de funcionamento, tipo de veículo e os  locais onde a inspeção veicular é feita:

Anchieta Av. Góis Raposo, 1540 X R. Francisco Bautista 07h - 19h (Seg/Sab) gasolina/alcool/gás/moto/diesel leve/diesel pesado

Aricanduva I Av. Aricanduva, 8.095 07h - 19h (Seg/Sab) gasolina/alcool/gás/moto

Aricanduva II Av. Aricanduva, 8.095 07h - 19h (Seg/Sab) diesel leve

Barra Funda I Rua Gustav Willi Borgoff, 450 07h- 19h(Seg/Sab) gasolina/alcool/gás/moto

Barra Funda II Rua Gustav Willi Borgoff, 450 07h- 19h(Seg/Sab) diesel leve/diesel pesado

Cidade Dutra Av. Irmã Dulce, 200 - Zona Sul (Em frente ao SESC Interlagos) 07h - 19h (Seg/Sab) gasolina/alcool/gás/moto/ diesel leve

Itaquera Rua Sabbado D Angelo, 1300 07h - 19h (Seg/Sab) gasolina/alcool/gás/moto/diesel leve

Jaguaré I Av. Engenheiro Billings 2050/2300 07h- 19h (Seg/Sab) gasolina/alcool/gás/moto

Jaguaré II Av. Engenheiro Billings 2050/2300 07h- 19h (Seg/Sab) diesel leve/diesel pesado

Parque do Estado I e II Rua Alexandre Aliperti, 351 07h - 19h (Seg/Sab) gasolina/alcool/gás/moto/diesel leve

Parque S. Jorge Av. Condessa Elisabeth de Robiano, 1822 07h - 19h (Seg/Sab) gasolina/alcool/gás/moto

Pirituba Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 11.701 - Zona Norte 07h - 19h (Seg/Sab) gasolina/alcool/gás/moto

Raposo Tavares Rua Joaquim Lapas Veiga, 339 - Zona Oeste 07h - 19h (Seg/Sab) gasolina /álcool/gás

Vila Medeiros I e II Rua Soldado Claudino Pinheiro, 150 07h - 19h (Seg/Sab) gasolina/álcool/gás/diesel leve/diesel pesado

São Miguel I e II Rua Cembira, 422 07h - 19h (Seg/Sab) gasolina/alcool/gás/moto/diesel leve.