quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

 CONHEÇA A HISTÓRIA DO PNEU














Quando se fala de pneu, tem-se a impressão de que ele mudou pouco, afinal para muitos ele sempre foi preto, de borracha e cheio de ar. Mas saiba que, entre os componentes do carro, o pneu foi o que evoluiu mais rapidamente. No início os automóveis seguiam o princípio das carruagens, que usavam aros de ferro ou madeira até que, após a vulcanização, em 1843, começaram a ganhar aros revestidos de borracha. Ainda assim, eram duros e se quebravam com facilidade.
 



A solução só surgiu três anos depois, exatos 40 anos antes da invenção do automóvel. Robert William Thomson criou em 1846 a bolsa de ar sobre a qual os carros se deslocariam no futuro, o pneumático. Tornava os pneus mais duráveis e resolvia de vez o problema da falta de conforto. Mas, por falta de matériaprima de qualidade, Thomson desistiu da ideia e passou a recobrir as rodas com aros de borracha maciça. “Imagine um pneu que não se adapta a uma pedra na estrada, por exemplo. Em vez de absorver seu formato, ele sobe nela, deslocando toda a massa do veículo. Era isso que tornava a rolagem mais difícil”, diz Argemiro Luís de Aragão Costa, engenheiro da SAE, instituição que congrega os engenheiros automotivos.


Em 1888, o veterinário escocês John Boyd Dunlop adaptou pneus no triciclo do seu filho (na verdade, um tubo cheio de ar atado ao aro por fitas), e fez tanto sucesso que fundou a primeira fábrica de pneus do mundo. “Os pneus foram usados antes em bicicletas porque não suportavam muito peso. Tanto é assim que os primeiros pneus de caminhões eram maciços, e continuaram a ser por muitos anos”, afirma Costa.


O princípio do tubo amarrado ao aro por faixas acaba sendo incorporado à estrutura do pneu, dando origem ao pneu diagonal em 1904. Os reforços, criados com faixas de algodão, davam à peça maior estabilidade e comportamento mais previsível, mas sua durabilidade era baixa. Por isso na época era comum levar em viagens de quatro a seis estepes. “Pneus diagonais tinham um problema sério com deformações, especialmente com caminhões que ficavam parados à noite. De manhã, o caminhão trepidava por causa da deformação até que os pneus se aquecessem e voltassem a sua forma”, diz Mario João Soares Pinheiro, engenheiro especializado em pneus da SAE.


Preconceito de cor


Aderência não era o ponto forte de um pneu até 1908, quando Frank Seiberling, fundador da Goodyear, apresentou a primeira banda de rodagem com sulcos, que resultou num pneu com mais capacidade de tração. No mesmo ano a BFGoodrich adicionou fuligem (negro-de-carbono ou negrode- fumo, derivado de petróleo) à borracha, criando um material mais resistente e durável. Só que os pneus com lonas de algodão continuavam a ser frágeis e a esquentar muito, o que levava a estouros. Mas a fuligem criou também uma moda. Antes dela, todo pneu era branco, cor da borracha natural. Depois a fuligem passou a ser usada só na banda de rodagem, devido ao custo. Por isso, só os pneus caros eram inteiramente pretos, o que foi sinal de status até os anos 30. Depois o pneu faixa branca inverteu o jogo e passou a equipar carros sofisticados até os anos 70.


Para fortalecer sua estrutura, as lonas de algodão foram trocadas por fibras sintéticas. “Para economizar peso e ganhar eficiência, novos materiais foram adotados, como raiom, náilon etc. Eles eram mais resistentes e produziam menos calor”, diz Costa.


Com o tempo os automóveis se tornaram cada vez mais potentes e pesados. O que os limitava, muitas vezes, eram os pneus. Os finos e altos eram ótimos na chuva e na lama, mas pecavam em altas velocidades – não raro se deformavam tanto que saíam do aro. Já os baixos e largos, ou pneus-balão, eram bons no asfalto, mas dançavam muito na chuva.


Foi aí que a Michelin apareceu, em 1946, com o primeiro pneu radial. Em vez de ter faixas sobrepostas, o pneu radial tinha uma estrutura ao longo de seu raio, sem sobreposições, o que gerava menos calor e aumentava sua resistência. Isso permitiu a criação de pneus com altura de seção mais baixa e com banda de rodagem mais larga. A moda foi lançada por carros de alto desempenho. “Depois os aros cresceram por causa do aumento dos freios, que vêm se tornando cada vez maiores e mais poderosos”, diz Pinheiro.


Todas as demais evoluções se resumiram à aplicação e ao estudo de novas substâncias, como a sílica em vez da fuligem (hoje há bandas de rodagem que eliminaram completamente o derivado de petróleo), e ao uso de malhas de aço e de poliamida para dar maior resistência estrutural aos pneus. Até que em 1974 surgiu a primeira inovação significativa em muito tempo: a Dunlop criou o pneu runflat, que pode rodar vazio. Mas que enfrenta agora um problema: ele é pesado, pois as paredes têm de sustentar o peso do carro, justamente num momento em que a redução de peso virou bandeira entre os fabricantes, para baixar o consumo.


Uma solução para isso seria o Tweel, da Michelin, uma estrutura leve e muito resistente. Ainda há desvantagens, como o fato de aquecer muito em altas velocidades, mas as pesquisas continuam. Podemos, com ele, estar diante do próximo passo em mobilidade. Enquanto isso, o mundo não para.


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UMA VOLTA PELA TECNOLOGIA














1843: Charles Goodyear patenteia o processo de vulcanização da borracha, que a deixa mais estável e resistente a mudanças de temperatura.






1846: Robert William Thomson inventa o pneumático, mas logo abandona a ideia em favor de tiras de borracha maciça em torno das rodas.



















1888: John Dunlop põe um tubo de ar na roda de um triciclo e dá força ao conceito do pneu, que vira padrão a partir de 1895, quando a Michelin começa sua produção para carros.

1904: Goodyear e Firestone lançam o pneu diagonal, reforçado por faixas de algodão sobrepostas.

1910: A BFGoodrich adiciona fuligem (negro-decarbono) à borracha dos pneus, aumentando sua vida útil. É a fuligem que dá a cor negra típica.

1937: Devido à Segunda Guerra Mundial, a BFGoodrich começa a produzir o primeiro pneu feito com borracha sintética.

1938: A Goodyear substitui o algodão pelo raiom nas faixas dos pneus diagonais.




 

1946: Nasce o pneu radial, da Michelin. Diferentemente do diagonal, a estrutura não se sobrepõe, mas se alinha radialmente, durando mais.

1947: A BFGoodrich lança o primeiro pneu sem câmara, que havia sido patenteado pela Goodyear em 1903.


1947: Surge o primeiro veículo vendido com pneus runflat, o Mini 1275 GT, equipado com o Dunlop Total Mobility Tyre.


2005: A Michelin apresenta o Tweel, que suporta o carro por meio de raios deformáveis. Ele é mais leve e durável e não precisa de calibragem.

Esta matéria se encontra no site quatro rodas


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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Alinhamento, Balanceamento e Cambagem

Agora na Auto Bush também fazemos alinhamento, balanceamento e cambagem!!!
Mas você sabe qual a diferença entre alinhamento, balanceamento e cambagem ?

e porque é tão importante que seja feito este tipo de manutenção em seu veículo?
Se você percebe que seu carro está puxando para a direita ou esquerda quando você solta o volante por um curto período de tempo, você precisa verificar o alinhamento do seu veículo.
Se você percebe que o seu volante vibra ou o seu carro apresenta barulhos em determinadas
velocidades, você precisa verificar o balanceamento das rodas do seu veículo.
Alinhamento tem a função de ajustar a posição das rodas na suspensão, acontece naturalmente quando a roda se “curva” para dentro ou para fora, dificultando assim a direção. Você pode perceber se o carro está desalinhado observando onde estão os maiores desgastes no pneu e se eles cantam quando você faz curvas.
balanceamento é a restauração do equilíbrio entre as rodas e os pneus, evitando desgastes desnecessários e preservando por mais tempo o pneu. A calibragem também é uma forma de ajudar a balancear, pois deixa a altura igual e oferece maior sustentação.



Por que fazer alinhamento é importante?
Na maioria dos veículos, o alinhamento previne:
• O desgaste irregular dos pneus, aumentando a sua vida útil;
• O aumento do atrito do pneu no solo, contribuindo para a economia de combustível do veículo;
• O deslocamento do veículo, melhorando a dirigibilidade e a segurança.
Por que fazer o balanceamento é importante?
As consequências da não realização do balanceamento ou de um procedimento mal feito nas rodas dianteiras e traseiras se materializam por vibrações, seja no volante, no piso do carro, no painel de instrumentos ou nos assentos, em distintas faixas de velocidades.
O balanceamento nas quatro rodas é absolutamente essencial para o conforto na condução e na manutenção do desempenho dos pneus.





Quando alinhar e balancear o carro?

O recomendado é que se faça o alinhamento e o balanceamento dos pneus a cada 10 mil quilômetros rodados. Para tal, eles devem estar em boas condições de uso de forma a não prejudicar tais ajustes.
Quando seu carro alcançar 80 mil quilômetros, chegou a hora de trocar o pneu.

Como diminuir os desgastes dos pneus?

Realizando o alinhamento e o balanceamento, os desgastes estarão bem equilibrados entre os 4 pneus. Com a calibragem feita semanalmente seguindo os valores da montadora, você também diminuirá tais desgastes e aumentará a vida útil.
Outra forma de manter os quatro pneus em condições de uso é praticando o rodízio de pneus entre os da frente e os de trás para equilibrar as atrições entre eles.

Cambagem
Cambagem é a inclinação da roda de um veículo, podendo ser positiva, negativa ou nula. Dependendo do veículo este ângulo pode variar em vários graus em relação ao plano vertical.
A inclinação do valor em grau é denominado “ângulo de cambagem” (câmber); será positivo (+) quando a parte superior da roda se inclinar para fora (“fora” do veículo); negativo (-) quando ela se inclinar para dentro (“dentro” do veículo).
A má regulagem dos pneus com ajuste fora dos valores originais do veículo pode ocasionar desgaste irregular aos pneus, perda da estabilidade, aumento do consumo. Quando os valores de câmber entre as rodas possuírem mais de um grau de diferença, o veículo pode apresentar tendência a perder o rumo (puxando) para o lado positivo.
A cambagem negativa, acima do grau determinado pela montadora do veículo, desgasta a parte interna dos pneus e a cambagem muito positiva desgasta a parte externa do pneu.



Agora que você está por dentro do assunto, venha fazer o alinhamento, balnceamento e cambagem do seu veículo na

 Auto Bush

sábado, 10 de janeiro de 2015

S.O.S MECÂNICO NAS RODOVIAS ANCHIETA, RODOANEL E IMIGRANTES

A AUTO BUSH ALÉM DE FAZER MANUTENÇÃO EM AUTOMÓVEIS, CAMINHÕES, ÔNIBUS, TAMBÉM FAZ MANUTENÇÃO EM MÁQUINAS AGRÍCOLAS E GERADORES,



ESTAMOS LOCALIZADOS ENTRE KM 27 DA ANCHIETA, KM 75 DO RODOANEL, PRÓXIMO DA ÍNDIO TIBIRIÇÁ E IMIGRANTES.

PARA VER LOCALIZAÇÃO:









terça-feira, 19 de novembro de 2013

MECÂNICOS DA AUTO BUSH TRABALHANDO A TODO VAPOR





Graças a Deus estamos trabalhando muuuito!!

Veja algumas fotos do dia-a-dia da na AUTO BUSH: 


Manutenção em Caminhões

























Manutenção em ônibus























Prestação de Serviço para Tecnogera em Porto Feliz



















quinta-feira, 16 de maio de 2013

CHEGOU A VEZ DOS PESADOS

A auto Bush agora também faz manutenção em veículos pesados.


Graças à Deus nossa oficina mecânica vem evoluindo ao longo dos anos, o que nos possibilitou contratar mecânicos especializados no reparo e manutenção de veículos com motores á diesel.
Agora fazemos manutenção em Ônibus, Micro ônibus,  Vans, Caminhões, Caminhonetes,enfim de todas marcas e modelos.



Estamos investindo em equipamentos de qualidade, de primeira linha e em mão de obra especializada.
Também estamos ampliando nossas instalações para melhor atender a esta categoria.

Com tantas mudanças é claro que o número de clientes vem aumentando, já que agora estamos atendendo a pessoas jurídicas também, são clientes que possuem pequenas ou médias frotas de veículos. 
O número de parceiros e fornecedores também estão sendo ampliados, pois o fornecimento de peças para veículos pesados é bem diferenciado.



Tudo isso é o resultado de mais de 12 anos de muito trabalho, dedicação e parceria entre mecânicos, funcionários, clientes e fornecedores.

Só temos a agradecer à todos por esses anos de parceria.


Se houver interesse novos clientes, fornecedores e mecânicos entre em contato.

  (11) 4101-9629
(11) 7818-6434
ID: 30*37056



Venha tomar um café conosco!

sábado, 3 de novembro de 2012

Dica: Corpo de borboleta do Siena 1.0 16v Fire

Esta dica vi em um site na internet e estou postando pois, tive o mesmo problema com um carro de cliente em minha oficina.


http://www.dicasmecanicas.com/2009/08/fiat-siena-1-0-16v-fire-motor-no-aceita-acelerao/
Este Siena 2002 (IAW 5NF) estava com um defeito intermitente, o motor virava normalmente mais logo após a luz de anomalias se ascendia e o carro não aceitava mais acelerações e quando se conseguia acelerar o motor não passava de 3000 RPM.

CAUSA: Iniciamos o teste do sistema de injeção eletrônica já com o auxilio de um scanner para ver qual código de falha estava sendo gerado, existia o seguinte erro "Sinal do sensor de borboleta acima do limite", este carro possui acelerador eletrônico ( drive-by-wire) e o sensor de borboleta ao qual o scanner se refere fica na parte interna do do corpo da borboleta, com o auxilio de um multímetro fizemos os teste no sensor de borboleta e o defeito foi confirmado.







SOLUÇÃO: Foi feito a substituição e a readaptação do corpo da borboleta.
Quando se trata de acelerador eletrônico é necessário fazer a substituição do corpo por completo pois o mesmo não tem reparo.













Dica Auto Bush

Tivemos esse problema com um carro de um cliente.
O cliente optou por colocar uma peça recondicionada e o carro não aceitou, por isso recomendamos sempre que for fazer a substituição do corpo TBI, colocar peças novas!